UMA CAIXINHA ESPECIAL...

Este é o Baú!
Um espaço de gratidão às origens, às nossas raízes.
Um espaço de partilha e de saber...
Um espaço meu, teu, de todos nós... dos que partiram, dos que cá estão e ainda dos que um dia chegarão!
Um espaço da família e para a família!
Ser/ter família é uma dádiva, uma celebração, um dom.
É o tesouro que cada um de nós guarda docemente no íntimo do Ser.
Tesouro de afectos, de memórias, de partilha, de descoberta, de saberes, de saudade, de amor...
Embora diferentes, cada um de nós é especial! Herdamos um nome, uma identidade, criamos laços de união únicos e intemporais.
Nestes laços enlaçados, as nossas lembranças, as nossas histórias, as nossas memórias, a nossa vivência... - pérolas para o nosso Baú - o Baú dos Massas.

Aqui, novas pérolas chegarão!
Todos juntos vamos partilhar experiências, partilhar alegrias, partilhar histórias...recordar o passado, falar do presente e acreditar no futuro!
Um dia, esta caixinha especial será um tesouro nas mãos de futuras gerações...
E os laços permanecerão!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A TODOS OS MEUS FAMILIARES


Feliz Ano Novo


..Figuras para deixar seu Orkut bem legal..

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal!!!

Parabéns Paula!!!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Parabéns Mafalda!!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Parabéns Ricardo!!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


Espírito Natalino


Gostou??? .

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Boas Festas!!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Parabéns Licinha!!!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Parabéns Carla!!!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Parabéns Sérgio!!!

Parabéns Raquel!!!


terça-feira, 29 de setembro de 2009

Parabéns Laura!!!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Parabéns Carlos!!!!!



domingo, 23 de agosto de 2009

Parabéns Manela!

sábado, 22 de agosto de 2009

Feliz Aniversário...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Hoje é dia de festa... Parabéns!!!!

Ups... Atrasados mas... Feliz Aniversário!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Parabéns à Helena...

Hoje é o teu dia, doce Helena!
Muitos beijinhos, muitos miminhos, muitos xi-corações, muitos sorrisos e abraços,
muitas prendinhas e ... muitos aninhos de vida.

Feliz Aniversário!

sábado, 1 de agosto de 2009

Hoje é dia de festa...






Parabéns


Rogério!



quarta-feira, 29 de julho de 2009

"Pois, eu sei... sou suspeita"

Vou falar do meu filho... João!
Como mãe que sou, sou um bocado suspeita, para falar dos meus filhos, mas já que a minha irmã lançou o "isco" em relação ao João, e ao seu percurso, aqui estou eu para comprovar o que ela disse.
Realmente desde muito pequenino o João rabiscava e rabiscava e entretinha-se, dias inteiros, com um lápis e com papel nas mãos e punha a sua imaginação a funcionar...
Com dois ou três anitos lá "desenhava" animais imaginários, que fazia questão que eu legendasse... mais tarde, quatro ou cinco anos, quando aprendeu a ler e escrever, começou por fazer desenhos mais perceptíveis, que me oferecia (todos os dias eu tinha uma "prenda", onde dizia "Para a melhor Mãe do Mundo").
Por volta dos seis anos, começou a interessar-se pelo o mundo dos dinossauros ... e foi aí realmente, que se começou a perceber, que o João tinha um talento... (sinceramente, nunca dei importância!!!), desenhava todo o tipo de dinossauros e sabia o nome de todos eles, dezenas de nomes esquisitos...



Além de desenhar, denotava-se a sua criatividade e imaginação nos pequenos pormenores que, aos olhos de um "leigo" passava despercebido e na própria legendagem que ele fazia questão de inserir nos ditos desenhos... fazia banda desenhada, jogos, jornais, "livros" sobre animais...

Pois, eu sei...sou suspeita...
Os anos foram passando e o seu talento ficando mais vincado... sempre fez disso um passatempo... para ele era normal... para mim também...

Aos nove anos, quando andava no 5º. ano (o João entrou para a escola com 5 anos), ganhou o seu primeiro prémio... na escola... - desenhou a fachada da escola, para um autocolante de "Escola Limpa" - que circulou por todas as escolas do Concelho de Gondomar.


Sempre um aluno excelente, resolveu seguir Ciências, queria ir para Biologia de Investigação e estudou sempre para isso... chegou ao 12º. ano com boas notas na área de ciências... teria que fazer específica de Biologia para ingressar na Universidade no curso de Biologia de Investigação... as Específicas eram em Junho e... no dia 23 de Maio de 2004 o João resolveu mudar de curso...
"Mãe, quero ir para Design de Comunicação! Não quero seguir Biologia!"
"Nesta altura do "campeonato"??!!!" - pergunto eu...
Como é natural, teve todo o nosso apoio e então comprou os livros de História de Arte, para poder fazer a específica de História de Arte, e toca a estudar... os exames estavam a menos de um mês e ele nunca tinha tido no secundário aulas de arte ou desenho e sim... saiu do exame com a nota de 17 valores.
Ingressou na ESAD - Escola Superior de Arte e Design em Matosinhos, onde continua a aperfeiçoar o seu talento e aprender novas coisas que, lhe têm servido para o seu percurso, cada vez mais rico...

Pois, eu sei... sou suspeita...

Feliz Aniversário!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

EU BEM QUE DIZIA...

Eu bem que dizia... "um dia vai dar que falar"!
Era algo que eu sentia! E, nunca por algum momento, deixei de pensar assim! Sabia que, se assim fosse, seria por bons motivos, ou seja, algo por aí, na área das artes. Pequenito, pequenito, dois, três anitos, lá, no seu mundo imaginário e submerso na sua timidez, rabiscava no papel desenhos cujos traços me “obrigavam” a ficar presa minutos sem fim a observar a “obra prima”.
De facto, eram rabiscos, desenhos, “telas” A4 tão habilmente desenhadas e com pormenores tão vincados, tão fora do comum para uma criança daquela idade, que eu própria ficava literalmente “pasmada”. Os seus desenhos eram compostos por “personagens” perceptíveis mas algo “estranhas”. Estranhas nos traços, na composição, de tal forma que se foram tornando num cunho pessoal do pequenote. Não via isso em desenhos de alguma outra criança! Para mim, embora nada perceba de desenho e muito menos de arte, eram autênticas obras dignas de alguém com um dom, um talento, que eu própria e, suponho que ninguém, sabia onde iria dar...
Não eram desenhos normais, coloridos, com casinhas, carrinhos, florinhas e coisas assim. Era mais à base de composições que se complementavam umas às outras e. no seu todo, formavam um harmonioso conjunto. Ainda para cúmulo, trabalhava a preto e branco e à base de sombras. Era estranho ver um puto desenhar assim, ao ponto de vezes sem conta dar comigo a reflectir...
E os anos foram passando e o puto inconscientemente, lá com os seus rabiscos foi cada vez mais me convencendo que um dia esse seu dom ia “dar coisa”. Eu própria comecei a dar-lhe a conhecer o que pensava, mas para ele, era algo normal, sem qualquer interesse e muito menos um dom ou talento. Pena é, não ter algo feito por ele em pequenote, para comprovar minhas palavras. Talvez sua mãe, depois de ler este post, o comprove...
O que é certo é que o puto cresceu. Naturalmente, como qualquer criança e adolescente foi-se introduzindo nas novas tecnologias, explorando mais e mais, até que, numa de entretenimento e lazer, começou a “pôr à prova” todo o seu talento e criatividade, na área do design.
E o tempo foi passando...
... e um dia...
... eu bem que dizia!

(Nota: No próximo post, para quem não sabe de quem falo, uma das últimas do “puto”, ok? Só estou à espera da devida autorização...
E já agora, para que o seu percurso fique mais ou menos actualizado neste blog, a pouco e pouco, serão colocados posts,)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Parabéns ao Hugo...


Hoje é o teu dia, Huguinho!
Muitos beijos, muitos miminhos, muitos xi-corações, muitos sorrisos e abraços,
muitas prendinhas e ... muitos aninhos de vida.
Feliz Aniversário!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Aos meus olhos.... avó Iva!

Sei que não é relevante!
Também sei que não nos devemos concentrar no passado e no futuro, mas sim no presente, no agora! Mas, por vezes, recordar, relembrar, extrair das gavetas da memória, é bom para a alma, é balsâmico, é reconfortante, é intimamente sorrir!
Perguntar-se-ão, talvez, não sei, porque e para que este simples testemunho. Apetece-me, simplesmente. Apetece-me falar da avó. Da avó Iva! Não na sua plenitude, mas de um pouquinho de sua doce imagem, tanto quanto me lembro.
Quando partiu, esta sua neta tinha 13 anos. E, por isso, por vezes, dou comigo a pensar, que tipo de imagem guardam da avó todos aqueles que não tiveram a felicidade de a conhecer.
Naturalmente, cada um de nós guarda no intimo a imagem que adquiriu ou foi construindo ao longo do seu crescimento, do que aqui e ali foram percepcionando. Uns a conheceram, outros não. Apenas os mais velhinhos (netos, entenda-se), "saborearam" o prazer de ir crescendo com a Avó. Memórias ficaram. Doces, espero. Falo por mim!
Por isso, escrevo. Partilho. Apetece partilhar sua imagem ternurenta.
Em mim, um sorriso de ternura e de saudade. É tão bom recordá-la, tão tranquilizador...
Deixo-me levar e, nesta serena onda de energia, a figura da avó.

Corpo franzino, aspecto castiço... Era magra, não muito alta, tez amorenada.
O seu modo de vestir era, tanto quanto me lembro, praticamente o mesmo: saia e blusa, não esquecendo nunca o aventalito (feito por ela) sempre que se encontrava em casa. No entanto, variava nas cores e padrões, ao contrário da habitual roupa escura que a grande maioria das mulheres da sua idade vestia na altura. Usualmente, calçava chinelito ou sandália. Apenas no Inverno, vestia lá mais um casaquito de lã, blazer, ou casaco de fazenda, colocava um sapato fechado, uma meiinha e lá ia ela, um tanto apressada, nos seus passos pequeninos, o que lhe conferia uma certa graça no andar.

Tinha um cabelo não muito farto, mas longo o suficiente para que, com a sua travessa acastanhada de pentes largos, o penteasse, puxando-o habilmente para trás, onde a sua bonita e genuína madeixa branca se salientava do tom acastanhado escuro, mesclado com algumas brancas, do resto de seu cabelo.
Com uma hábil rapidez de gestos, formava o puxinho (o chamado carrapito), que era seguro com a mesma travessa e que a caracterizou por uns bons anos. Andava sempre penteadinha, super arranjadinha, nunca com aspecto de desleixo... Era um mimo, um primor...

Lembro ainda, o cuidado em sempre usar seu bonito e longo cordão, bem como o alfinete de peito (camafeu?). Duas peças em ouro (quase inseparáveis) que orgulhosamente usava e faziam parte da sua figura, enquanto mulher cuidada.

Sua face... Ah, a sua face! Sua face era linda. Apesar de semi enrugada, talvez pelas marcas do tempo e das agruras da vida, emanava uma profunda energia, como que algo de mágico se tratasse - feições calmas, serenas, doces...
A sua expressão facial era de uma naturalidade e candura que, confesso, me fascinava. Na realidade, raramente apresentava expressões de mal estar, mágoa, sofrimento ou até de "agressividade". Aliás, não lembro sequer de um queixume...
Sei que, para a avó se sentir feliz, apenas lhe bastava olhar em seu redor e vêr todos os seus felizes. Bastava-lhe isso e tudo estava bem!

Os seus olhos, eram pequenos, amendoados acho! Côr castanho escuro. Doces, meigos, ternos, profundos.
Os seus olhos "falavam". Dizia-nos com o olhar o quanto nos amava, o quão bom era ser Avó!
A alegria emanava do seu olhar, ao observar os netos.
Para ela, todos eram especiais. Não havia distinção, sei! Adorava-os!

De seus lábios palavras dóceis, é o que guardo!
Tinha uma boca pequena e lábios bem desenhados. Mas quando sorria, era bom vê-la. Bastava sentir-se feliz! Ficava fofinha, encantadora, porque o sorriso dela era algo tímido, meio escondido, envergonhado... Tinha algo de muito peculiar.

Suas mãos eram mágicas! Tudo se transformava. A avó era mestre em tudo quanto fazia.
Ai, aqueles sabores sem igual dos seus cozinhados. Ai aquelas comidinhas tão boas, com um aroma que nos aguçava os sentidos...
A casa, sempre impecável. Limpa, asseada, fresca... Recordo o cheirinho a sabão amarelo e depois a cera...
E a costura? Impar, sem igual! Tudo se fazia! Dominava a arte de costura com inteligência e sabedoria: vestidinhos, saiinhas, calções, babeirinhos, biquinis, saquinhos - roupinha tão linda que fazia amorosamente para os netinhos. Ainda hoje guardo um biquini que fez, qual relíquia...
A roupinha - era tão bom ir para o tanque do sr. Belmiro - sempre lavadinha à mão, claro e, quantas vezes, a seu lado, a via pôr a "corar" a roupa (para ficar ainda mais branquinha) e a ajudava, chegando molas, a estender roupa, sempre com ar fresco e cheiroso.

Mas, as suas mãos também acarinhavam, acariciavam, nos tocavam com uma sensibilidade que só uma avó sabe, depois de uma mãe.
Em todos os seus gestos uma enorme e incansável entrega, sem nunca proferir um queixume de cansaço.

A avó era de facto de uma generosidade e afecto inesquecíveis!
A avó era uma mulher, no seu todo, linda!
Era uma mulher de garra, modesta, simples, humilde, verdadeira, batalhadora, corajosa, respeitadora, dedicada.
Possuía uma ternura, uma meiguice, uma doçura, uma entrega, uma força, uma fé, uma presença incomparáveis.
O seu Amor era incondicional!
A sua missão era a Família e o Lar e como bem cumpriu, hoje que sou mulher o digo!
Na simplicidade da sua sabedoria foi uma grande mulher, esposa, mãe, companheira, amiga e avó.
Na sua história de vida, quanto orgulho!
Respeito, admiração é o que sinto!
Abençoada também, pela dádiva de a conhecer. E amor, muito amor!

Não serei a única, sei! Outros a conheceram e com ela conviveram... mas esta é a avó que guardo no coração. Para os que não a conheceram este meu humilde e incompleto testemunho. Outros talvez se seguirão, quicá?

terça-feira, 7 de julho de 2009

Parabéns ao Zé Miguel...


Hoje é o teu dia, Zé Miguel!
Muitos beijinhos, muitos miminhos, muitos xi- corações, muitos sorrisos e abraços, muitas prendinhas e... muitos aninhos de vida!
Feliz Aniversário!!

domingo, 5 de julho de 2009

Feliz Aniversário!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Namastê!!!


Namastê!!!
No dia 21 de Junho fui visitar o Jardim Buddha Eden com os meus pais.O Buddha Eden Garden (Jardim da Paz) situa-se na Quinta dos Loridos, no Bombarral. Dos 100 hectares da propriedade, o jardim ocupa aproximadamente 35 hectares .Com cerca de 6000 toneladas de mármore e granito, Budhas, estátuas de terracota, e várias esculturas colocadas entre a vegetação. Este espaço verde com um lago central é um local de paz e tranquilidade. A escadaria central é o ponto focal do jardim. Com 700 soldados de terracota espalhados no jardim, pintados à mão. No lago podemos observar os peixes Koi.Apesar do calor que se fazia sentir e da caminhada, valeu a pena visitar este lindíssimo jardim. A visita ao local é gratuita, mas se fosse paga seria um dinheiro bem dado!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Feliz Aniversário!














Seja Feliz

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
Só você pode evitar que ela vá à falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas reflectir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma e agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”.
É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”.
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz…
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.
Que nos seus invernos você seja amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo, pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que…
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo!!!
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espectáculo imperdível. E você é um ser humano especial !!!!!


(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Onde esta o Wally?


Onde será?!?

domingo, 21 de junho de 2009

Feliz Aniversário!


terça-feira, 16 de junho de 2009

Parabéns a você...




segunda-feira, 15 de junho de 2009

Para ti, Mãezinha!


Mãezinha...
Fecho os olhos e desenho na minha mente o teu rosto...
Relembro o teu sorriso, o teu olhar, as tuas gargalhadas...
Recordo cada gesto teu...TENHO SAUDADES DE TI
Sinto que estás aqui, que sempre estiveste e que és o "NOSSO ANJO"
Anjo que nos guia, nos orienta, nos protege e nos Ama...
Seriam 77 anos, se aqui estivesses...tento imaginar-te...
Imagino-te com um rosto dócil, uns olhos ternos, cabelo branco, mãos cansadas...
Imagino-te feliz...
AMO-TE e jamais me esquecerei de ti.
Na doçura do teu rosto recebe um beijo terno e cheio de Amor
Da tua filha
Raquel

Preciso te dizer...


Gostaria de te ter aqui a meu lado e poder dizer-te OBRIGADA.
Obrigada por me dares o dom da vida!
Obrigada por seres minha Mãe!

Gostaria de te ter aqui a meu lado e dizer-te " preciso de ti"!

Preciso dizer-te que tenho saudade... Saudade do teu sorriso, dos teus abraços, dos teus beijos, dos teus afagos...
Preciso dizer-te quanta falta me fazes para contigo partilhar tristezas e alegrias!
Preciso dizer-te "perdoa-me Mãe", por não me lembrar de alguma vez te ter dito que te amava!

Preciso dizer-te que, tal como hoje te imagino, teus cabelos brancos, tua face enrugada, tua pele já cansada são lindas... que adoro o som da tua voz e esse teu olhar meigo e terno...

Preciso dizer-te que te amo Mãe, à minha maneira, eu sei, mas amo-te profundamente.

E, porque hoje farias 77 anos, aí aonde estás Mãe, sente nessa tua doce face enrugada, um toque de profundo Amor neste beijo imenso.

PARABÉNS MÃE!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Parabéns a você...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

«Sentimos saudade de certos momentos da nossa vida e de certos momentos das pessoas que passaram por ela...»

Salvé 27/05/2009 - Aniversário Natalício

segunda-feira, 25 de maio de 2009

UM DIA DE SOL


domingo, 17 de maio de 2009

Cinema Paraíso IV (conclusão)


Artigo publicado pelo Jornal "Frontera Notícias" em 10 de Junho de 2005, na rubrica "Memórias".
(Jornal da Actualidade Minhota/Galega da Penêda Gerês)

Cinema Paraíso III

Artigo publicado pelo Jornal "Frontera Notícias" em 10 de Junho de 2005, na rubrica "Memórias".
(Jornal da Actualidade Minhota/Galega da Penêda Gerês)

sábado, 16 de maio de 2009

Agradecimento


Este Blogue “O Baú dos Massa” dá origem a que esta família possa narrar um pouco da sua história. Cenas há que merecem ser recordadas por aqueles que as passaram e por estes deixadas àqueles que não as viveram e que possam assim saber um pouco dos anuais da nossa família.
Aos que criaram este blogue faço votos de muito agradecimento.


Luís Massa



Lembranças das Origens


Meu Pai, para além de ser um dos projeccionistas de filmes do teatro, era também o Mestre de Palco.







Gostava da arte do espectáculo. Vivia para ela. Para ele, meu Pai, aquele Teatro Circo, e em particular o Palco, não tinham segredos. Os grandes artistas da Revista e do Cinema Português, e como estes os mestres que os acompanhavam para preparação de todo o espectáculo, o respeitavam e o admiravam quer pela arte quer pelo empenho que sempre dedicava e desenvolvia para a grandiosidade dos espectáculos.
Não havia recanto do teatro que ele não conhecesse. Muitas vezes era sua companhia e, por causa disso, também fiquei a conhecer muito bem o Teatro por dentro. Lembro-me bem de o acompanhar ao exterior da grandiosa cúpula (foto) - clarabóia por cima da Plateia - do Teatro. Desse local tinha-se uma vista esplêndida sobre a cidade. Para chegar ao exterior dessa clarabóia (telhado e cúpula) subiam-se umas escadas estreitas, em madeira, para o urdimento (armações em madeira que cobriam toda a área do palco), que ficaria a uns bons 25 metros de altura, e de onde pendiam varas compridas fixas por cordas que passavam por roldanas.
Era maravilhoso acompanhar todo o espectáculo nesta área, responsável pela grande “magia” do palco. As diversas mudas dos cenários, das bambolinas, das pernas, e de outros equipamentos eram um autêntico bailado. Eram harmoniosas aquelas manobras e os movimentos de içar e arriar os cenários e outros equipamentos. Era mágico.
Outros cenários (retábulos fixos em altas armações de madeira) eram movimentados á força de pulso e a jeito, por dois homens, um de cada lado, e depois presas por cordas, em cruzeta, e escoras. Estes altos painéis teriam uns bons oito ou nove metros de alto por três de largura.
Meu Pai fazia de contra-regra, que é arte de produzir efeitos sonoros como trovões, relâmpagos, passos, etc., realizados através de objectos muitas vezes improvisados. Sabia de Carpintaria, de Electricista, enfim, tudo o que no palco era preciso fazer.
E também não esqueço: Antes de abrir aquele magnífico pano (tela) de boca de cena do palco (foto), meu Pai anunciava o início da Revista com sonoras batidas no soalho do palco, terminadas com três pancadas intervaladas, som obtido através de uma “tranca” de madeira ou, até, com um martelo.
Aquando das peças de teatro, a Ciclorama - tela branca - onde se projectava os filmes, fixada numa estrutura em alumínio (ou tubagem de ferro?) - era retirada da boca de cena para o fundo do palco, bem como os altifalantes (som surround) que se situavam por detrás da tela branca.
O alçapão e o local do ponto tinham passagem através do fosso do palco (local que ouvi dizer ter sido um cemitério, talvez de um convento muito antigo). No fosso do palco, e ainda mais abaixo (outra cova com uns bons 6 metros) se situava uma grande caldeira para aquecimento do ambiente do Teatro Circo.
E os Camarins? Coisa linda… Aqui vi muitos e muitos artistas a se prepararem para o espectáculo. No hall dos camarins havia um belo piano, que muitas vezes vi ser tocado e afinado por um Técnico da “Casa dos Pianos” da Rua de S. Marcos.
Existiam duas cabines no Palco: Uma destinada aos Bombeiros Municipais outra, denominada cabine eléctrica, onde estava um grande quadro eléctrico, cheio de fios e grandes fusíveis e cobres à vista, carregados de grande voltagem. Este seria dos locais onde estive e onde não se admitiam nenhumas distracções.
E relativamente ao cinema: Era bem pequeno, fora da idade para tal, assisti a muitos filmes. Vi o filme da “Múmia”, o “Tarzan” interpretado ainda por Johnny Weissmuller, os “Capas Negras” com Amália Rodrigues, O Príncipe Negro, e muitos, muitos filmes. Uns vistos bem escondidinho (não tinha idade suficiente) por detrás do ecrã, outros na frisa e outros na própria cabine de onde se projectavam os filmes. Por vezes gostava de ver os filmes na galeria, mais conhecido pelo “galinheiro”. Para crianças, lembro-me dos seguintes filmes: “Marcelino, Pão e Vinho”, “Joselito”, “Bucha e Estica”, “a Branca da Neve” e outros.
A preparação das fitas dos filmes era outra arte que o meu Pai detinha. Quantas bobines contendo filmes eu “acarretei" da entrada (junto á bilheteira) para a cabine de projecção! As fitas eram rodadas nas máquinas de projecção só depois de serem vistoriadas e rebobinadas.
Quantas e quantas horas meu Pai descansou no belo sofá (foto) exposto em frente à cabine, no hall a que chamam Salão Nobre, onde tinha (e tem) uma varanda virada à Avenida da Liberdade. Aqui, na varanda, estava um mastro onde se hasteava uma bandeira branca com duas letras estampadas no meio: T C.
No final das sessões, quase sempre depois da meia-noite, e de regresso a casa, muito gostava que o meu Pai me levasse a comer um prego e um caldo verde. Sempre que ao cinema eu fosse tinha no final esta satisfação
Meu Pai nunca esquecia, porque sou testemunho disso: No final das sessões da noite, e antes de regressar a casa para pernoitar, meu Pai passava sempre pela capelinha de São Bentinho (Capelinha por detrás do Hospital S. Marcos), onde estava bons minutos a rezar.
Falando em São Bentinho do Hospital, recordo-me também de, com os meus 9, 10 anos, acompanhar “Romeirinhos”, vindos às 5ªs feiras do Bairro da Misericórdia, que entoavam bonitos cânticos, cuja letra abaixo deixo:



Oh meu São Bentinho
De trás do Hospital (bis)
Tu deste a saúde
A quem estava mal (bis)

A quem estava mal
E aos outros também
Oh meu São Bentinho
Para sempre ámen

Oh meu São Bentinho
Do lado de lá da ponte
Onde puseste o pé
Nasceu uma fonte

Oh meu São Bentinho
Velinhas a arder
Se as velas se apagarem
Voltai-as a acender







Muitos contentamentos meu Pai me deu.
Das “façanhas” realizadas pelo meu Pai, lembro-me também que em dia de finados, 1 de Novembro, nunca deixava de visitar as campas dos seus familiares falecidos. Nem o portão fechado do cemitério o impedia. Algumas vezes a matiné, sessão da tarde, acabava quase noite, já com o Cemitério encerrado. Este facto não era impedimento: Saltava o muro e ia visitar as campas dos falecidos parentes.
Não esqueço nunca o carinho e o mimo que minha Mãe me deu. Mãe que muitas vezes também a acompanhei, uma das quais me recordo e aqui deixo registado. Reporta-se com o General Humberto Delgado o “General sem Medo”, o homem que desafiou Salazar ao proferir uma frase que ficou para sempre gravada na memória dos portugueses, “Obviamente demito-o!”, no decorrer de uma conferência de imprensa que marcou o início da sua campanha eleitoral (ano de 1958). Humberto Delgado galvanizou multidões do Norte a Sul do país, tendo sido vítima de uma das maiores fraudes eleitorais da História, acabando por pagar com a vida, barbaramente assassinado às mãos da PIDE, em 1965.
A campanha culminou com a proibição de H. Delgado se deslocar a Braga, o que não impediu uma forte carga policial sobre a multidão (escreveu-se serem mais de 40.000) que aqui o aguardava em 1 de Junho daquele ano (1958). Recordo-me desta cena, tinha eu 10 anos. Minha Mãe e eu regressávamos no eléctrico do Bom Jesus para Braga (tinha-mos ido à Senhora do Sameiro, não me recordo se nesse dia houve peregrinação?) e fomos forçados a sair no Largo da Senhora-a-Branca porque o mesmo estava impossibilitado de circular. A multidão e a confusão na Avenida Central eram muita e tivemos de nos refugiar num hall de uma habitação (junto à farmácia Silva). Daí vi, à minha frente, um polícia com uma espingarda nas mãos, com capacete arredondado de cor cinzenta, como era também a cor da farda que vestia, com arreios no corpo e botas pretas até aos joelhos. Apontava a arma á multidão sem hesitar. Era um pandemónio. Lembro-me que algum tempo depois nos apareceu um homem, bem vestido, que se dispôs a levar-nos pela Avenida Central, passando pelo Banco de Portugal, e nos deixar no final da Rua dos Capelistas, já bem perto da nossa casa do Bairro. Nesse percurso deu para me aperceber que a polícia, muitos a cavalo, carregava sem hesitação sobre a multidão que fugia de um lado para o outro. A Avenida Central e a Avenida Marechal Gomes da Costa (actual Avenida Liberdade) estavam em polvorosa. Ninguém escapava, fosse homem, mulher, novos ou velhos. Ainda hoje estou por saber como aquele Senhor nos conseguiu passar, no meio daquele turbilhão, sem sermos beliscados!
Esta é uma parte pequena de coisas que me lembra deixar.



Luís Massa




MAIO2009