
Algures no tempo e no espaço, as nossas origens. Existiram, sabemos... fazem parte de cada um de nós!
Quis o tempo, que no próprio tempo, as suas identidades se esfumassem...
Hoje, "falo" das nossas origens! Da nossa história, da nossa identidade... E, é nestes momentos em que meu Ser se questiona, que sinto o quanto gostaria de me ter sentado vezes sem conta ao lado do Avô João, escutando sua história...
De quando em quando, muito raramente, já quando suas pernas não o permitiam andar, lá nos juntávamos e trocávamos palavras onde, por vezes, lá saía uma ou outra história, por sinal sempre interessantes.
Quanto à sua origem, não lembro de alguma vez o ter questionado. Quanta pena...
Memórias? Sim, claro. Principalmente visuais. (O Avô não era muito de conversar). Um ou outro episódio que tive o privilégio e a felicidade de privar com o querido avô, também.
São memórias doces, ternas, que guardo carinhosamente no coração. Um dia falarei delas...
Retomando as origens, o que sei é tanto quanto a maioria de todos vós. Não consegui ir mais além do que os pais do Avô João, nossos bisavós.
Sua mãe, padeira, tinha de nome Carolina Pereira da Silva. Desconheço sua naturalidade.
Seu pai, tinha de profissão sapateiro. Seu nome Francisco José Pereira Massa. Era natural de Freixo de Espada à Cinta e, de muito novo, se instalou na cidade de Braga.
Filhos, não sei quantos tiveram. Um de certeza, o nosso avô João. Pois, até eu fiquei a saber que o avô João foi nascido em Braga, na Rua da Ponte, no dia 29 de Janeiro do ano de 1908. (Sempre pensei que era natural de Freixo de Espada à Cinta).
Quanto à doce avó Iva, apenas sei que sua mãe, nossa bisavó se chamava Albertina (suponho Abreu). Penso ser natural de Bragança, local onde viveu.
A avó Maria Iva de Abreu, é natural da Sé, da cidade de Bragança.
Mais, não sei! Questionar os pais, quem sabe? Aguardar que tios saibam algo mais, quiçá?
Procurar nos registos, tarefa trabalhosa mas não impossível.
Muito haverá a descobrir. O tempo o dirá...